Nesta terça-feira, 17, completam-se dois meses que o cabo Júlio César da Luz Pereira e o soldado Carlos Alberto Constantino Sousa, ambos da Polícia Militar, desapareceram. Os policiais foram vistos pela última vez na Região de Buriticupu, no dia 17 de novembro, e estavam em uma caminhonete L200.
Segundo informações do comandante de Policiamento do Interior (CPAI 3), tenente-coronel Markus Lima, as polícias Militar e Civil têm intensificado as buscas na localidade e em outras regiões do estado para tentar encontrar os militares, mas até o momento sem sucesso.
No último dia 12, um vaqueiro, nome não revelado, encontrou um carro queimado em um matagal, localizado entre as cidades de Pastos Bons e Nova Iorque do Maranhão. Havia no banco da frente um corpo carbonizado. No dia seguinte, profissionais do Instituto de Criminalística (Icrim) de Imperatriz estiveram nesse local, onde realizaram uma perícia e o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) para ser identificado, já que havia suspeitas de que poderia ser de um dos militares desaparecidos.
Familiares das vítimas acreditam que esse corpo não seja de um dos desaparecidos, pois o carro queimado não é o mesmo em que os militares foram vistos pela última vez na cidade de Buriticupu. Ainda ontem, o resultado do exame pericial do corpo carbonizado não tinha sido divulgado.
Entenda o caso
A esposa do soldado Carlos Alberto, Maria Cristina, declarou que todo momento está à espera de notícia do policial. O soldado, que está lotado na cidade de Buriticupu, se apresentou no local de trabalho no dia 17 de novembro (data do desaparecimento) às 8h. Segundo informações da polícia, o militar pediu para sair mais cedo, sob a condição de se reapresentar para o trabalho no dia seguinte, o que não ocorreu.
Testemunhas contaram à polícia que, na noite em que desapareceu, o soldado Carlos Alberto Sousa foi visto em um veículo em companhia do cabo Júlio Pereira, lotado na cidade de Estreito, circulando na zona rural do município de Buriticupu. A polícia ainda ontem não tinha pista dos desaparecidos.
Com informações J.O. Maranhão