O pedido de criação de uma comissão para investigar a saúde em Imperatriz foi aprovada na última terça-feira (23), durante votação na Câmara Municipal. O pedido para a investigação foi protocolado principalmente por causa dos relatos de dificuldades em conseguir atendimento médico na cidade pelo Socorrão e das ações da justiça cobrando melhorias na saúde pública municipal.
O documento para a criação da comissão é chamado de “Pedido de instauração de comissão processante”, e foi protocolada por alguns vereadores da Câmara Municipal para investigar a prefeitura de Imperatriz, com foco principal para a área da saúde.
A votação foi marcada inicialmente para o dia (17), mas durante a sessão, o pedido foi retirado pelo vereador Ricardo Seidel, que havia feito o protocolo, porque segundo a presidência da Câmara, pelo regimento interno, o parlamentar teria que se afastar do mandato durante o período de investigação da comissão.
O pedido foi apresentado novamente depois da decisão por um não parlamentar, para que a votação de hoje ocorresse a decisão.
Durante a votação desta terça-feira, doze vereadores votaram a favor da criação da comissão processante e doze vereadores votaram contra. Veja a lista com os nomes:
Vereadores que votaram contra – 8
João Silva
Fidélis Uchoa
Roberto da Estrada do Arroz
Rogério Avelino
Francisco Messias
Zesiel Ribeiro
Chiquinho da Di Ferro
Pimento
Vereadores que votaram a favor – 12
Aurélio Gomes
Carlos Hermes
Bebé Taxista
Manchinha
Ricardo Seidel
Flamarion Amaral
Adhemar Jr.
Cláudia Batista
Renê Sousa
Berson do Posto
Rubinho
Os membros que irão participar da comissão da investigação sobre a situação da saúde de Imperatriz ainda serão sorteados.
Problemas na saúde da cidade
Muitas denúncias tem sido feitas em relação a saúde da cidade, como relatos de pacientes, principalmente sobre o Hospital Municipal de Imperatriz, como falta de médicamentos, problemas na estrutura, demora nos procedimentos e materiais de exames quebrados.
Devido aos inúmeros relatos muitas ações e decisões da justiça já foram feitas, para buscar melhoriais. A última decisão foi realizada na sexta-feira (19), o tribunal de Justiça do Maranhão, por meio da 2ª Vara da Fazenda Pública de Imperatriz, determinou o bloqueio de R$ 4 milhões em verbas da prefeitura, devido ao descumprimento de uma ordem judicial sobre o Hospital Municipal de Imperatriz, realizada no mês de fevereiro.
O documento da ordem judicial que foi descumprido pelo município exigia a prestação de serviços adequados e de qualidade no Hospital Municipal de Imperatriz, não atraso no pagamento dos prestadores de serviços do hospital e elaboração de um plano de regularização dos pagamentos em atraso.
Além de uma reforma na estrutura do Hospital Municipal de Imperatriz. Em nota, o município respondeu:
“Em nota, Prefeitura de Imperatriz informa que cumpriu integralmente a decisão judicial tratada na sentença e recorrerá do bloqueio solicitado pela 2ª Vara da Fazenda Pública de Imperatriz“.
Devido a junção de toda a situação atual da saúde pública municipal, foi decidido criar a criação da comissão processante.
A qualidade da saúde pública municipal desempenha um papel fundamental na vida dos cidadãos. Quando uma população não tem acesso a serviços de saúde adequados, as consequências podem ser devastadoras e a comunidade como um todo sofre as consequências.
Uma saúde pública municipal de qualidade é caracterizada por uma série de elementos essenciais. Em primeiro lugar, é importante que haja uma infraestrutura adequada, com hospitais, clínicas e postos de saúde bem equipados e em número suficiente para atender a demanda da população.
Quando a saúde pública municipal não atende a esses critérios, a população sofre as consequências. A falta de infraestrutura adequada pode levar a longas esperas por atendimento, dificuldade de acesso aos serviços de saúde e falta de equipamentos e medicamentos necessários para o tratamento adequado das doenças. Isso pode resultar em agravamento de condições de saúde.
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