Maranhão bate novo recorde histórico de desempregados no 2º trimestre de 2021
Publicado em 03/09/2021 às 05:24
Por: Isisnaldo Lopes

O Maranhão apresentou desemprego recorde no 2º trimestre de 2021. Ao todo, o número de desocupados atingiu 17,2% da população em idade de trabalhar. Em comparação do trimestre anterior, que já tinha a maior taxa registrada até então, o aumento foi de 0,2%. No Brasil, a taxa de desemprego é de 14,1%. Os dados são da Pnad Contínua, do IBGE.

A taxa de desocupação de 17,2% foi a maior desde o início da série do IBGE, contando a partir do 1º trimestre de 2012. Em números absolutos, são 457 mil pessoas desempregadas em todo o estado, o que corresponde a um aumento de 20,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

A taxa de desocupação mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam, procuraram trabalho e estavam disponíveis para assumir), em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).

A PNAD Contínua é a pesquisa que mostra quantos desempregados há no Brasil. Nela, o que é conhecido popularmente como “desemprego” aparece no conceito de “desocupação”. Confira no gráfico a seguir os dados de desocupação no Maranhão desde 2012:

Taxa de desocupação no Maranhão (%)
Estado registrou maior taxa de desocupação desde 2012.
1º trimest…3º trimestre de 2…1º trimestre de 20133º trimestre de 20131º trimestre de 20143º trimestre de 20141º trimestre de 20153º trimestre de 20151º trimestre de 20163º trimestre de 20161º trimestre de 20173º trimestre de 20171º trimestre de 20183º trimestre de 20181º trimestre de 20193º trimestre de 20191º trimestre de 20203º trimestre de 20201º trimestre de 20212,557,51012,51517,520
2º trimestre de 2013
● : 9,2
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral

 

Na lista do IBGE para este segundo trimestre de 2021, o Maranhão ficou atrás apenas de estados como Pernambuco (21,6%), Bahia (19,7%), Sergipe (19,1%), Alagoas (18,8%) e Rio de Janeiro (18%). Em 14 estados brasileiros o nível de ocupação ficou abaixo de 50%.

A nível de comparação, as menores taxas de desocupação foram as de Santa Catarina (5,8%), Rio Grande do Sul (8,8%), Mato Grosso (9,0%), Paraná (9,1%) e Mato Grosso do Sul (9,9%) que ficaram abaixo de 10,0%.

Taxa de informalidade
 

A Pnad Contínua também destacou o contingente de trabalhadores por conta própria. O Maranhão é o estado com a maior taxa de informalidade entre todos os estados do país no 2º trimestre, na comparação com o 1º trimestre de 2021.

Segundo o levantamento, o Maranhão possui uma taxa de informalidade de 60,5%, junto com o estado do Pará, que também registrou 60,5%. O índice de informalidade para o Brasil foi de 40,6% da população ocupada. As menores taxas, de Santa Catarina (26,9%) e Distrito Federal (30,7%).

A taxa de informalidade é a proporção de trabalhadores informais ocupados em relação ao total de trabalhadores ocupados.

 

 

 

g1/ma

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