Reserva ilegal de vagas de estacionamento é combatida em Imperatriz
Publicado em 19/04/2018 às 06:35
Por: Isisnaldo Lopes

IMPERATRIZ - A privatização de vagas de estacionamento em ruas e avenidas é considerada ilegal, afirma o coordenador de Transportes, Alcione Bueno, ao observar o artigo 246 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que disciplina que “obstruir a via indevidamente é infração gravíssima, sujeita a multa, podendo ser agravada em até cinco vezes, a critério da autoridade de trânsito, conforme o risco à segurança que obstáculo oferece à população”.

Com base nisso, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Setran) realiza, desde o fim do ano passado, campanha que esclarece gerentes de lojas, donos de depósitos e trabalhadores para não colocarem na via pública cones, cadeiras, pneus e carrinhos de mão para guardar vagas de estacionamento na região do Mercadinho. “Foram recolhidos à época placas, cones, caixotes de madeira, cavaletes, carrinhos de mão e cadeiras usadas como obstáculos para ‘guardar essas vagas’”, disse.

Ele ressalta ainda que “a obstrução da via fere a legislação do Código de Posturas do Município e a Constituição Federal que garante o livre trânsito e o direito de ir e vir do cidadão”. “Temos reiteradas vezes solicitado à compreensão das pessoas que evitem colocar obstáculos, pois todos serão recolhidos ao pátio do órgão de trânsito”, garantiu.

Alcione Bueno esclarece ainda que o secretário de Trânsito, Leandro Braga, chegou a realizar reunião com os proprietários dos estacionamentos comerciais para que evitassem colocar carrinhos nas portas, devendo guardá-los no interior da loja. “Essa medida visa dar cumprimento o que diz a legislação de trânsito, principalmente depois que o órgão disciplinou vagas de estacionamentos de carros, motos, carga e descarga no Mercadinho”, frisa.

O coordenador de Trânsito ressalta ainda que, após várias denúncias encaminhadas ao disque-trânsito, a Setran deslocou uma viatura para realizar a desobstrução da rua Benedito Leite, no Mercadinho, nessa terça-feira (17). “Os agentes atenderam solicitação da comunidade, porém algumas pessoas não aceitaram o recolhimento dos materiais e tentaram agredir os servidores e o patrimônio público. Foi solicitado reforço da Polícia Militar e três pessoas foram encaminhadas à Delegacia de Polícia Civil”, finalizou.

 

 

 

 

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