Desde 2015, o Maranhão é considerado o estado brasileiro com maior número de casos de leishmaniose visceral, ou calazar, em humanos. Em 2015, foram registrados 505 casos. Em 2016, o índice cresceu, sendo contabilizados 640 casos. E neste ano, até agora, já foram 392 registros.
O número de óbitos em 2015, foram 65 mortes pela doença registradas. Em 2016, foram 57 mortes, e apenas neste ano já foram 50 mortes com suspeitas da doença.
Em relação à disseminação da doença entre os municípios, São Luís ocupa o topo da lista, com 32 casos somente este ano. Em seguida, vem Barra do Corda, com 26 casos; Grajaú, com 20 casos; Balsas, com 16 casos; e Imperatriz e São José de Ribamar, com 14 casos cada um.
Leishmaniose visceral
Leishmaniose visceral, ou calazar, é uma doença transmitida pelo mosquito-palha que pica o animal infectado e posteriormente introduz o protozoário na circulação do hospedeiro.
A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.
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