Operação destrói quase 170 mil pés de maconha no interior do Maranhão
Publicado em 09/05/2017 às 06:35
Por: Isisnaldo Lopes

Durante a “Operação Tarim 2”, que ocorreu entre os dias 1º a 8 deste mês, as polícias Civil e Militar realizaram a destruição de aproximadamente 170 mil pés de maconha em quatro municípios maranhenses, na região do Alto Turi. As equipes ainda prenderam um fazendeiro, de nome José Ribamar Silva Ribeiro, como suspeito de financiar roças da erva.

Como informado pelo delegado Danilo Veras, que integra a Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), 32 pessoas participaram da operação, que contou, ainda, com a atuação de homens do Centro Tático Aéreo (CTA) e da Polícia Militar. Primeiramente, revelou ele, foi realizado um mapeamento prévio da área, com a localização de 13 plantações de maconha nas cidades de Centro do Guilherme, Maracaçumé, Centro Novo e Lago do Junco.

As roças, conforme o delegado, estavam camufladas no meio da vegetação, na mata densa, o que dificultou o trabalho das equipes, que não puderam fazer a incursão direta por terra, devido às dificuldades do relevo e da flora. Nesse sentido, os policiais chegaram aos trechos mapeados em dois helicópteros do CTA. Em Centro do Guilherme, de imediato, roças com 30 mil pés de maconha foram encontradas e incendiadas pelos investigadores e militares.

Em muitos locais, os policiais fizeram vistorias, pois algum suspeito poderia estar escondido na mata. Embora nenhum criminoso tenha sido localizado, os bandidos deixaram armadilhas chamadas de “bufetes”, que são armas de fogo artesanais encaixadas em cordão de tropeço, que são muito utilizadas na caça de animais. Sargento César Pereira, do CTA, comentou que, no decorrer das diligências, houve a prisão de José Ribamar, o “José Riba”, dono de uma fazenda em Centro do Guilherme. Ele gerenciava as plantações e até contratava pessoas para trabalhar nas roças.

O delegado Danilo Veras disse que foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Centro do Guilherme e em outros municípios, e que trabalhadores foram encontrados nos locais. Em quatro dias de operação, foram destruídos quase 170 mil pés de maconha. Esta já é considerada a maior apreensão de maconha nos últimos dez anos, nas palavras do delegado Carlos Alessandro, titular da Senarc, sendo que as plantações serviam para abastecer cidades como Zé Doca, Santa Inês, Pinheiro e Viana. Assim como regiões do estado do Pará.

O titular da Senarc pontuou que, além da erradicação da maconha, os policiais recolheram oito armas de fogo de fabricação artesanal e uma quantia em dinheiro no valor de R$ 12.700 mil. De acordo com avaliação dele, o prejuízo estimado aos criminosos girou em torno de R$ 13 milhões.

 

 

 

 

 

J.Pequeno

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